Por onde começar? Bom, quando eu li gibis da Marvel há, sei lá, 13, 15 anos, o Homem de Ferro não era um dos meus heróis preferidos. Nunca vi muita graça em Tony Stark. O que me envolvia era o fato de o herói não ter “poderes especiais” (como o Batman) e utilizar de armamento e tecnologia de última geração para combater o mal. Também tinha a tragédia envolvida na sua criação (os estilhaços de bomba no peito) e os dilemas morais que me agradavam. Mas nunca fui muito entendido com a mitologia do herói. Então, fui semi-leigo ver o filme no cinema. E o que percebi foi que o filme incorreu da mesma falha do longa do Quarteto Fantástico: perde tempo demais com apresentações e gracinhas e tem pouca ação de verdade. Contenção orçamentária? Ou apenas a ponta do iceberg das pretensões da editora/produtora? Não sei. Nem quero saber.
Algum mais entusiasmados podem até justificar o fato de que, por ser um filme de origem, merece o excesso de blá, blá, blá. Mas com X-Men não foi assim. Nem com Homem-Aranha. Nem com Blade! Talvez seja o fato da falta de popularidade do Homem de Ferro. Só que, parando um pouco pra pensar - aqui pesou o fato de eu ter retornado ao cinema para uma outra sessão -, toda a enrolação envolve justamente os tais dilemas morais que citei láem cima. Tony Stark quer combater o mal que o cerca e que ninguém consegue deter. Daí novamente a comparação com Batman. Tá, mas a ação ainda é pouca. Mesmo assim, compensa. A cena com os caças é totalmente nerd em cada segundo de adrenalina. Ponto para o diretor Jon Favreau, fã do personagem. E o clímax, apesar de curtinho, é arrasador. E engraçado. Já os efeitos especiais, nem se comenta. A cena em que Tony veste a armadura oficial do Vingador Dourado é de cair o queixo tamanha perfeição dos detalhes. E foi uma ótima sacada a visão de Stark por dentro da armadura.
E os atores? Bom, Robert Downey Jr. há MUITO tempo não desenvolvia de forma tão intensa um personagem tão cheio de camadas. Debaixo de tanto metal pesado ainda existe um coração. É curiosa a mudança psicológica do personagem, saindo de uma vida irresponsável e cheia de luxo, para a uma de consciência do dever de ter que fazer alguma coisa contra um mal poderoso e onipresente. E é nesse processo que se vê o intenso envolvimento do ator, mesmo diante da pressão de encabeçar, pela primeira vez, um blockbuster. Já entre os coadjuvante, Terrence Howard é o que parece mais se divertir, talvez prevendo uma participação mais, digamos, efetiva na já certa continuação. É ele inclusive que, de certa forma, dá o gancho para a mesma. E Gwyneth Paltrow parece um pouco fora de rumo. Ela está deslumbrante, mas sua Pepper Potts nunca terá o carisma de uma Mary Jane, nem o volúpia e inteligência de uma Betty Ross. Fazer o quê? O filme é muito bom, mas como evolução é a palavra de ordem nas seqüências dos filmes da Marvel, é esperar algo maior e melhor para a parte dois. Bom, e se você não gosta de saber de algo que não sabe, pare aqui.
Agora, quem ficou na sala depois dos acordes de ‘Iron Man’ do Black Sabath que toca durante os créditos finais, teve uma surpresa. E que surpresa! Daquelas de você ficar com os olhos brilhando de felicidade. Samuel L. Jackson surgindo das sombras como o chefão da S.H.I.E.L.D, Nick Fury, e convocando Stark para um projeto secreto. Show! E atenção, Tony Stark fará uma pontinha na continuação do filme do Hulk. Fiquem atentos.
NOTA: 8,5
Algum mais entusiasmados podem até justificar o fato de que, por ser um filme de origem, merece o excesso de blá, blá, blá. Mas com X-Men não foi assim. Nem com Homem-Aranha. Nem com Blade! Talvez seja o fato da falta de popularidade do Homem de Ferro. Só que, parando um pouco pra pensar - aqui pesou o fato de eu ter retornado ao cinema para uma outra sessão -, toda a enrolação envolve justamente os tais dilemas morais que citei lá
E os atores? Bom, Robert Downey Jr. há MUITO tempo não desenvolvia de forma tão intensa um personagem tão cheio de camadas. Debaixo de tanto metal pesado ainda existe um coração. É curiosa a mudança psicológica do personagem, saindo de uma vida irresponsável e cheia de luxo, para a uma de consciência do dever de ter que fazer alguma coisa contra um mal poderoso e onipresente. E é nesse processo que se vê o intenso envolvimento do ator, mesmo diante da pressão de encabeçar, pela primeira vez, um blockbuster. Já entre os coadjuvante, Terrence Howard é o que parece mais se divertir, talvez prevendo uma participação mais, digamos, efetiva na já certa continuação. É ele inclusive que, de certa forma, dá o gancho para a mesma. E Gwyneth Paltrow parece um pouco fora de rumo. Ela está deslumbrante, mas sua Pepper Potts nunca terá o carisma de uma Mary Jane, nem o volúpia e inteligência de uma Betty Ross. Fazer o quê? O filme é muito bom, mas como evolução é a palavra de ordem nas seqüências dos filmes da Marvel, é esperar algo maior e melhor para a parte dois. Bom, e se você não gosta de saber de algo que não sabe, pare aqui.
Agora, quem ficou na sala depois dos acordes de ‘Iron Man’ do Black Sabath que toca durante os créditos finais, teve uma surpresa. E que surpresa! Daquelas de você ficar com os olhos brilhando de felicidade. Samuel L. Jackson surgindo das sombras como o chefão da S.H.I.E.L.D, Nick Fury, e convocando Stark para um projeto secreto. Show! E atenção, Tony Stark fará uma pontinha na continuação do filme do Hulk. Fiquem atentos.
NOTA: 8,5
Um comentário:
Achei que não poderia ser de outra forma, primeiro teria que popularizar o herói que para os brasileiros não é muito conhecido e o filme foi feito para o mundo (não só dos americanos). Segundo, Tony Stark é um tipico americano riquinho sem nenhuma frustação muito diferente de outro americano riquinho(Batman) que passou serios problemas com a morte de seus pais. Espero mais ação nas próximas aventuras mas de inicio foi MUITO BOM!!!
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