Bom, já faz um tempinho que vi este filme, mas, como só hoje consegui, enfim, criar pra valer meu novo Blog, agora é que estou postando a minha primeira crítica oficial. Aos recém-chegados, sejam muito bem vindos, e aos desavisados, atenção: contém spoilers. Ah, e não esperem o melhor, ok!? Sou apenas um mero Médico Veterinário metido a crítico cinematográfico, por isto, não sou imparcial. Relevem, por favor.
Primeiramente, uma confissão: Robert Rodriguez não é um dos meus diretores favoritos. Não sou da turma que o considera um deus do entretenimento. Aliás, só gosto mesmo de um filme dele, Um Drink no Inferno - e talvez pelo fato de o roteiro ser de Quentin Tarantino. Mas o cara merece respeito por ser um diretor independente - em todos os aspectos que o termo possa atingir. Planeta Terror é o segmento dirigido por ele do projeto podreira Grind House, realizado em parceria, mais uma vez, com Tarantino. Se não é um clássico, ao menos serve de aperitivo para o aguardado À Prova de Morte do segundo.
Bom, de todo o filme, o trailer fictício de Machete é o maior destaque, sem exagero. No longa em si, não há absolutamente NADA de novo. Os sustos, as matanças, a maquiagem horrenda, os zumbis e os corpos em decomposição... tudo já foi realizado a exaustão por bambas como George Romero, John Carpenter, Sam Raimi e até Peter Jackson - inclusive, o personagem do péssimo Freddy Rodriguez mata os “monstros” com a mesma, err, técnica, do pastor de Fome Animal. Mesmo assim, o cara ainda merece respeito, pelo fato de copiar tanta coisa e ainda conseguir ser original. A imagem da Cherry Darling (Rose McGowan) com uma metralhadora na perna já é icônica.
Quem for assistir, vá esperando tudo, menos um filme de terror (que está mais para comédia de ação). O lance é entrar na brincadeira. Ou melhor: comprar a brincadeira. Aí sim você vai se divertir a beça. Mas o longa tem méritos de sobra por resgatar o clima Z das produções trash dos anos 1970 com direto a imagem de má qualidade e tudo mais. Neste ponto eu confesso que amei a brincadeira, afinal, cresci assistindo filmes nos anos 1980 em um cinema quase falido, com assentos de madeira, som mono e projetor antigo. Nostalgia pobre. A trilha sonora do próprio Rodriguez é outro atrativo à parte. Comentário: Robert, meu velho, neste quesito você é o cara. A abertura é sensacional, a cena em que o Dr. Block (Josh Brolin, perfeito) quer pegar o celular da Dakota (Mary Shelley, insana) é uma mistura perfeita de novela mexicana com os filmes de terror de Dario Argento, o rolo perdido foi uma ótima sacada e a fuga na rodovia é a cena mais hilariante já produzida num filme do gênero - com direito a muita hemoglobina, membros voando e a moto do Mini-Me de Austin Powers (!!). Só o clímax com os exageros rodriguianos típicos que derruba um pouco a qualidade - trash - do longa. De resto, como eu disse, nada de novo. Mesmo assim, você merece o meu respeito, Robert.
Primeiramente, uma confissão: Robert Rodriguez não é um dos meus diretores favoritos. Não sou da turma que o considera um deus do entretenimento. Aliás, só gosto mesmo de um filme dele, Um Drink no Inferno - e talvez pelo fato de o roteiro ser de Quentin Tarantino. Mas o cara merece respeito por ser um diretor independente - em todos os aspectos que o termo possa atingir. Planeta Terror é o segmento dirigido por ele do projeto podreira Grind House, realizado em parceria, mais uma vez, com Tarantino. Se não é um clássico, ao menos serve de aperitivo para o aguardado À Prova de Morte do segundo.
Bom, de todo o filme, o trailer fictício de Machete é o maior destaque, sem exagero. No longa em si, não há absolutamente NADA de novo. Os sustos, as matanças, a maquiagem horrenda, os zumbis e os corpos em decomposição... tudo já foi realizado a exaustão por bambas como George Romero, John Carpenter, Sam Raimi e até Peter Jackson - inclusive, o personagem do péssimo Freddy Rodriguez mata os “monstros” com a mesma, err, técnica, do pastor de Fome Animal. Mesmo assim, o cara ainda merece respeito, pelo fato de copiar tanta coisa e ainda conseguir ser original. A imagem da Cherry Darling (Rose McGowan) com uma metralhadora na perna já é icônica.
Quem for assistir, vá esperando tudo, menos um filme de terror (que está mais para comédia de ação). O lance é entrar na brincadeira. Ou melhor: comprar a brincadeira. Aí sim você vai se divertir a beça. Mas o longa tem méritos de sobra por resgatar o clima Z das produções trash dos anos 1970 com direto a imagem de má qualidade e tudo mais. Neste ponto eu confesso que amei a brincadeira, afinal, cresci assistindo filmes nos anos 1980 em um cinema quase falido, com assentos de madeira, som mono e projetor antigo. Nostalgia pobre. A trilha sonora do próprio Rodriguez é outro atrativo à parte. Comentário: Robert, meu velho, neste quesito você é o cara. A abertura é sensacional, a cena em que o Dr. Block (Josh Brolin, perfeito) quer pegar o celular da Dakota (Mary Shelley, insana) é uma mistura perfeita de novela mexicana com os filmes de terror de Dario Argento, o rolo perdido foi uma ótima sacada e a fuga na rodovia é a cena mais hilariante já produzida num filme do gênero - com direito a muita hemoglobina, membros voando e a moto do Mini-Me de Austin Powers (!!). Só o clímax com os exageros rodriguianos típicos que derruba um pouco a qualidade - trash - do longa. De resto, como eu disse, nada de novo. Mesmo assim, você merece o meu respeito, Robert.
NOTA: 8,0
4 comentários:
Infelizmente eu não vou fazer um bom comentario sobre este filme e nem muito menos aprovar uma nota 8, pois é o pior filme que já fizeram na historia do cinema e teria pesadelos se encontrasse a capa dessa porra...
No início, fiquei meio sem entender qual o gênero e até hoje estou com um pouco de dúvida, mas sei que esse filme arrancou boas risadas na sala de cinema, inclusive do meu marido que odiou o longa.
Uma OBSERVAÇÃO: Quando minha esposa afirmou que arrancou boas rizadas foram apenas de achar quanto absurdo alguem faria um filme como este...
Na verdade eu só vi algumas cenas e de cara não gostei. Esse filme não disse à que veio.Jaquie
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